sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Toca Forrobodó!


Não é embirração. Ironia, talvez. Quando Pedro Passos Coelho aparece na televisão, só de pensar que ali está o novo Primeiro-Ministro de Portugal, a imagem que ocorre é a daquela cantiga chamada "Brilho Dental":  

 Se o Rui Veloso fosse chefiar o Governo e PPC fosse cantar, quem sabe se, ao menos, o Povo não ficava mais contente? 

domingo, 15 de agosto de 2010

Tásse bem!



Bem andou o Governo quando vetou o negócio da PT com Telefónica
Nada tinha que ver com rivalidades saloias com Espanha, nem era coisa para fazer do patriotismo a mais pura demagogia. Não!
Tratava-se de acautelar os interesses nacionais, em toda as suas dimensões.
No fundo, uma questão de independência, por via da conservação de um sector estratégico em mãos portuguesas.

Passados uns dias, o Governo mete a viola no saco e passa a achar um óptimo negócio, chegando a congratular-se, para gáudio dos mega-accionistas - e da Oposição - com eles alinhada.

Será que o que, antes, era do maior "interesse estratégico nacional", deixou de o ser?
Das negociações posteriores só terá podido resultar uma alteração substancial das circunstâncias. Pois, talvez... mas qual?
Alguém viu o Governo explicar? Alguém viu a Oposição reclamar uma justificação para tamanha reviravolta?

Enquanto não me explicarem, muito bem explicadinho, a explicação que colhe é aquela que o Povo costuma dar... o dinheiro faz rir meninos.


Já faz parte do Verão português.
Mais calor, mais fogos. Muitos fogos. 

Quem apaga o fogo?
Operacionalmente, os Bombeiros, em articulação com Autoridades dispersas, Instituições diversas, e muitos populares de boa vontade.
E quem comanda os comandos? Pois se o PR e o PM não sabem, como é que nós havemos de saber?

Caso é para dizer, cada um apaga o seu foco local e ninguém apaga o fogo nacional.
Estamos ao "Deus-dará". Nos incêndios, como no resto. A dantesca visão ilustra Portugal, no seu pior.
No Inverno vêm as cheias. A cena repete-se.
E assim vamos, cantando e rindo... 

  
Com vésperas, já a comunicação social fazia parangonas, com o suposto estrondoso discurso de Pedro Passos Coelho no Pontal/Calçadão de Quarteira.
Economia e Justiça, lia-se.

Iria anunciar "chumbo" do PSD no Orçamento de Estado?
Iria "pedir a cabeça" do PGR?

Vi. Não me lembro de um discurso tão fraco de um líder da Oposição. 
A montanha pariu um rato.

Ele ameaça, ameaça, e depois "corta-se".
Passos Coelho passou o discurso a tentar justificar-se, em vez de pedir justificações ao Governo.
Depois, "embrulhou-se todo" na sua proposta de Estado Social, que ficamos sem saber qual é.

No virar da página, entra na Justiça.
Vem aí o Procurador-Geral... pensou-se. Mas não! Sai "em sorte" um Vice-Procurador... a ponto da SIC/N cortar-lhe "o pio" e passar a emissão para Lisboa... 
De facto, aquilo mais parecia um miúdo a falar do País em pleno torneio de voleibol, de praia.

Para memória futura do "evento", fica a festa de "despedida" de Mendes Bota, que bem merece um telegrama de José Sócrates. Mensagem do PM:
PORREIRO, PÁ!