quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Lixo, uma questão de praça


Para lá do desconforto geral e da saúde pública, o asseio determina impensável que Lisboa deixe amontoar lixo nas ruas até 05 de Janeiro. Como parece que aos Governos, do Estado e da Cidade, pouco importa ver aqui uma Nápoles, a pecha reclama intervenção comunitária. Não há Lei que diga que as "forças vivas" não podem limpar os seus bairros. Que as associações (Bombeiros, Escuteiros, etc.) e grupos de voluntários se juntem para remover a pecha. As luvas, podiam, depois, ser simbolicamente deixadas à porta da Praça do Município.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Ordem de precedência

 
Importa lembrar aos cristãos a "ordem de precedência" do Natal.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Natal que provoca

 
Provoco. Não engraço com uma certa desvirtuada virtual “harmonia”, para usar uma palavra cara ao espírito "happy holidays".
 
Tem a ver com a forma. A importância da estética. O significado do gesto. O modo.
 
Tal como, na impossibilidade de acompanhar presencialmente, parece tíbio dar pêsames por sms (sendo o telegrama o meio adequado), por altura do Natal, na impossibilidade de uma visita, parece in...sosso dar Boas Festas pelo Facebook (sendo, aqui sim, na ausência de um postal ou um telefonema, um sms meio mais adequado).
 
"Aos amigos do FB", acontece lermos. Quem são esses "amigos"?
Entes acima de insectos e abaixo de gente? Percebe-se mas não se compreende.
 
Que falta de gosto... particularmente nos casos de quem desempenha funções de relevo ou cargos de responsabilidade, de quem se espera a beleza da simplicidade e a humildade do exemplo.
 
Santo Natal e Boas Festas!
 
Presépio (1598), de Federico Barocci

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Sem meias-tintas

 
 
Desde há 33 anos que todos os 04 de Dezembro se evoca a memória de Francisco Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa e dos demais ocupantes cuja vida foi ceifada em Camarate.
 
A propósito e a despropósito, já quase tudo foi dito sobre o fundador do PPD.
 
Desde há alguns anos que uma questão insiste em interpelar-nos:
 
Será que Sá Carneiro sufragaria o estado a que o «seu PPD» chegou?
Será que o ex-Primeiro-Ministro seria complacente com a governação actual?
Que será que o cidadão e político teria para dizer aos portugueses e ao mundo sobre Portugal?
 
Francisco Sá Carneiro deixou um fio de pensamento cujas teses estão suficientemente documentadas e podem indicar-nos um caminho, apesar do tempo entretanto decorrido.
 
Temos para nós que hoje, das duas uma:
 
Sá Carneiro, ou há muito que tinha abandonado a política activa, ou há muito que tinha rompido com o PSD, o actual sistema de Governo e um País de cócoras perante entidades externas.
 
Nem que isso lhe custasse ficar isolado ou votado ao degredo da III República, arriscamos dizer, sem meias-tintas.