Como disse o Prof. Marcelo, terá sido um "desleixo", na altura "tolerado".
Há uns anos, por causa de um certo autarca "armado em carapau", quis ver. Fui ao TC e pedi as declarações de rendimentos. Desse tal, e mais meia dúzia de "artistas". Havia de tudo. Como numa Repartição de Finanças. Desde o rigor suíço à vacuidade máxima, desde a mentira descarada à omissão total. No mais dos casos, um "assim-assim". Adiante....
Convenhamos.
Lei é Lei. Se prescreveu, está prescrito. Um acto ilegal ou ilícito não pode impender a vida toda sobre toda a vida de um cidadão. É a garantia contra o desleixo do Estado.
Sobra, pois, a questão política. A sempre rejuvenescida questão, do pêndulo entre as fronteiras da legalidade e da ética. Aqui, seria de considerar mais grave apurar-se que o PM teria mentido agora que ter sido desleixado há 20 anos. Existirão posições e opiniões para todos os gostos... mas, por princípio, não parece bom ir pelo caminho da gasta tese da cabala ou, então, pela cegueira típica de um Ku Kux Klan.
Enfim...
Reduzir o juízo sobre o PM a um procedimento controvertido, praticado pelo então Deputado Passos Coelho, é como alguém apontar para uma nuvem e outrem olhar para a ponta do dedo. Haverá um tribunal soberano. Reunirá, sim, para julgar este Governo e esta governação. Daqui a um ano. Nas legislativas. Se o escrutínio fosse hoje, digo, não votaria "neles". Não por causa de especiais desilusões... já em 2011, o meu voto não levaram.
Reduzir o juízo sobre o PM a um procedimento controvertido, praticado pelo então Deputado Passos Coelho, é como alguém apontar para uma nuvem e outrem olhar para a ponta do dedo. Haverá um tribunal soberano. Reunirá, sim, para julgar este Governo e esta governação. Daqui a um ano. Nas legislativas. Se o escrutínio fosse hoje, digo, não votaria "neles". Não por causa de especiais desilusões... já em 2011, o meu voto não levaram.
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