"O não poder ser satisfeito com coisa alguma terrena, nem, por assim dizer, com a Terra inteira; considerar a incalculável amplidão do espaço, o número e a mole maravilhosa dos mundos, e achar que tudo é pouco é pequeno para a capacidade da própria mente; imaginar o número infinito dos mundos e o universo infinito, e sentir que o nosso ânimo e o nosso desejo seria maior ainda que o universo; e continuar a acusar as coisas de insuficiência e nulidade, e sofrer de ausência e vazio, e portanto tédio, isso parece-me o maior sinal de grandeza e de nobreza da natureza humana". G. Leopardi, "Pensieri", LXVIII, in Poesie e prose, Milão, Mondadori, 1988, vol. II, p. 321.
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