Há alturas na política, como na vida, que o momento para apostar tudo é um, só um, e mais nenhum.
Ontem, quando saíu da Praça do Município para o Largo do Rato, António Costa estava convicto que tomava «Constantinopla aos turcos».
Chegado à cidade sitiada, contou «espingardas» e «embainhou o sabre».
Ante a resistência de Seguro, Costa optou pelo cálculo do risco e por um desarranjo de «Ultimato».
Em nome da putativa unidade do PS, os Antónios acordaram um pacto de não agressão.
Até ver...
Aos olhos dos portugueses, António José Seguro continua na mesma. É o que há.
Aos olhos dos portugueses, António Costa não continua na mesma. Fraquejou.
Ninguém ganhou nada.
Tornou a ganhar o sistema, o aparelho partidário e as meias tintas.
A pré-anunciada «clarificação» do PS ficou obscurecida por promessas de «trabalho» e «consenso».
A pré-anunciada «clarificação» do PS redundou num teatrinho de fraca qualidade.
Costa continua a ser melhor que Seguro? Continua. Só que agora ficaram mais parecidos.
Tal como o PS ficou mais parecido com o PSD.
A politicazinha portuguesa tornou-se um mero negócio.
A quanto está um prato de lentilhas na praça?
A pré-anunciada «clarificação» do PS redundou num teatrinho de fraca qualidade.
Costa continua a ser melhor que Seguro? Continua. Só que agora ficaram mais parecidos.
Tal como o PS ficou mais parecido com o PSD.
A politicazinha portuguesa tornou-se um mero negócio.
A quanto está um prato de lentilhas na praça?