http://online.wsj.com/article/SB10001424127887324299104578527202781667088.html?mod=WSJEurope_hpp_LEFTTopStories
Salvaguardadas as devidas diferenças, esta do FMI reconhecer erros no Plano da Grécia faz lembrar a indústria farmacêutica.
Pegam em ratinhos de laboratório e vão-lhes fazendo experiências com esta e aquela substância. É preciso que morram muitas cobaias e que as fórmulas sejam reformuladas muitas vezes até que a comunidade científica diga que o remédio está pronto para ser testado em humanos.Então, as doses são ministradas via de regra a doentes terminais, pois morrer do mal ou da cura vai dar ao mesmo.
Voltando à Europa, aos PIGS e aos planos de assistência do FMI, o que estamos a assistir é a experimentalismo social e económico puro, cujo paralelo, para o encontrarmos, talvez tenhamos que remontar aos regimes nacional-socialistas que emergiram no Velho Continente nas décadas de 20 e 30 do Século XX. Com a diferença dos resultados terem sido melhores nalguns aspectos. Pelo menos cada Estado decidia por si próprio e os «bois» tinham nome.
Fascismo era fascismo, nacionalismo era nacionalismo, ordem era ordem, e por aí fora. Deu mau resultado? Pois deu. Mas na viragem do pós-II Guerra a Europa Ocidental soube o que fazer. E agora não sabe, ninguém sabe, no meio de tanta bagunça e da «Babel» chamada União Europeia, «sem rei nem roque»...