quinta-feira, 4 de julho de 2013

A espinha de Paulo Portas


Corre nos media que o Presidente da República terá condicionado a «proposta» que Pedro Passos Coelho levou esta tarde a Belém à continuidade de Paulo Portas no Governo. Entretanto, figuras ligadas ao CDS/PP e a Portas já vieram à televisão «estender a almofada», para que Paulo Portas volte com a sua palavra atrás.
 
Se assim for, Paulo Portas não só não adianta à Coligação, como não regenera o Governo, como não se redime a si próprio. Pior. Demonstra que não tem «espinha», definitivamente. O que era verdade na carta de ontem é amanhã mentira? Ou Portas é homem de palavra, ou não é. Não há aqui nem «mas», nem «meio mas». Ou sim, ou sopas!

Uma cambalhota de Portas resolveria apenas três coisas: Aliviava um tanto o peso que recai agora sobre o PR, garantiria por mais algum tempo uns pratos de lentilhas para as clientelas centristas… e no dia de uma eventual candidatura presidencial lá teria o séquito a prestar-lhe tributo.

Ora, tudo isto somado é uma milésima parte do carácter de um homem.

O melhor que Paulo Portas podia fazer nesta altura era sair mesmo.
Do Governo e da liderança do CDS/PP.