Provoco. Não engraço com uma certa desvirtuada virtual “harmonia”, para usar uma palavra cara ao espírito "happy holidays".
Tem a ver com a forma. A importância da estética. O significado do gesto. O modo.
Tal como, na impossibilidade de acompanhar presencialmente, parece tíbio dar pêsames por sms (sendo o telegrama o meio adequado), por altura do Natal, na impossibilidade de uma visita, parece in...sosso dar Boas Festas pelo Facebook (sendo, aqui sim, na ausência de um postal ou um telefonema, um sms meio mais adequado).
"Aos amigos do FB", acontece lermos. Quem são esses "amigos"?
Entes acima de insectos e abaixo de gente? Percebe-se mas não se compreende.
Que falta de gosto... particularmente nos casos de quem desempenha funções de relevo ou cargos de responsabilidade, de quem se espera a beleza da simplicidade e a humildade do exemplo.
Santo Natal e Boas Festas!
Presépio (1598), de Federico Barocci