Digam o que disserem. Quando a crise aperta sabemos navegar como nenhum outro povo. "Gesta", dirão uns, "safa", afirmarão outros.
Que importa? A verdade é que de rotas para encontrar mercados, de afirmação em escalas globais, e de capacidade para encetar negociações, disso, percebemos nós. Tratem lá de segurar o euro e avançar para uma UE decidida a considerar que o deve e o haver é solidário, na medida em que todos dão e recebem equitativamente, pois os portugueses estão talhados para outras missões, cujo alcance, afinal de contas, irá beneficiar a Europa inteira.