- A 07 de Setembro, entre o Portugal-Arzebaijão e a homenagem a Paulo de Carvalho, o Primeiro-Ministro faz «aquela» comunicação ao País;
- Na Terça-feira, dia 11, o Ministro das Finanças dá uma conferência de imprensa a «explicar» a 5ª avaliação da Troika;
- Nesse mesmo dia e nessa mesma tarde, Paulo Portas, chegado do Brasil, vai à Assembleia da República e, interpelado pelos jornalistas, diz que não fala, acrescentando querer ouvir os órgãos do CDS/PP;
- Na Quinta, dia 13, Passos Coelho dá aquela» entrevista à RTP, a partir de São Bento;
- Na Sexta, dia 14, o Presidente da República convoca o Conselho de Estado, para dali a oito dias;
- No Sábado, dá-se o «15 de Setembro»;
- No Domingo, 16, Paulo Portas, tendo apurado, finalmente, a posição do CDS/PP, vem fazer a declaração do «Sim mas Não»;
- Ainda no Domingo, o PSD diz que a declaração de Paulo Portas é «inacreditável» e faz saber que também vai reunir a sua Comissão Permanente na Segunda, 17, e a Comissão Política Nacional, na Quarta, dia 19;
- Já na madrugada de 20, o PSD «põe cá fora» um comunicado, em que propõe um encontro com o CSD/PP, a ter lugar «com a maior brevidade possível», para reunião conjunta das direcções dos dois partidos, com vista a «obter a indispensável manifestação de apoio ao acordo político de coligação», celebrado após as legislativas de 2011;
- Amanhã, Sexta-feira, dia 21, reune o Conselho de Estado.
Pergunta-se:
Por que é que o Pedro Passos Coelho, em vez de agora, via partido (PSD), convidar o CDS/PP (Paulo Portas) para um «encontro», não foi, efectivamente, Primeiro-Ministro?
Por que razão o Primeiro-Ministro não chamou o Ministro dos Negócios Estrangeiros a São Bento, logo na Terça-feira, dia 11, para esclarecerem o que tivesse de ser esclarecido, retirando dessa «reunião» as «conclusões» que tivessem de ser retiradas?
Por que razão o Primeiro-Ministro não chamou o Ministro dos Negócios Estrangeiros a São Bento, logo na Terça-feira, dia 11, para esclarecerem o que tivesse de ser esclarecido, retirando dessa «reunião» as «conclusões» que tivessem de ser retiradas?
Mais:
Após «15 dias de RGA», em que «pé» é que o Governo (e a Coligação que suporta o Executivo) «aparecem» amanhã em Belém?
Será que vão pedir ao Presidente da República para suspender o Conselho de Estado, enquanto «se entendem a um canto»?