O papa Francisco condenou hoje as situações de "trabalho escravo" no mundo, referindo-se nomeadamente às condições das vítimas do desabamento de um prédio no Bangladesh onde funcionavam fábricas têxteis.
"Um título que me surpreendeu no dia da tragédia do Bangladesh foi 'Vivia com 38 euros por mês'. Esta era a forma como eram pagas as pessoas que morreram. Isto é chamado trabalho escravo", declarou o papa durante a homilía que assinalou no Vaticano o 1º de Maio.
"Hoje, no mundo, esta escravidão está a ser dirigida contra algo bonito que Deus nos deu: a capacidade de criar, de trabalhar, de ter dignidade. Quantos irmãos e irmãs se encontram nesta situação", disse Francisco na sua homilía.
Referindo-se ao desemprego, o papa lembrou que há muitas pessoas que querem trabalhar mas não podem, considerando que uma sociedade em que "não é dada a todos a possibilidade" de ter um emprego não é uma sociedade justa. Fonte: Expresso, 01.05.2013
Para quem quiser aprofundar o tema da posição da Igreja Católica relativamente ao Trabalho, oportuno será revisitar a Encíclica «Laborem Exercens» de João Paulo II, no 90º aniversário da «Rerum Novarum». Aqui: