O dia em que Portugal joga com Espanha a passagem à final do Euro 2012 de futebol acontece na véspera da Cimeira que também será uma «meia-final» para a moeda única, agendada para os dias 28 e 29 em Bruxelas.
Se no Euro da Polónia e da Ucrânia as Selecções da Alemanha, Espanha, Itália e Portugal sabem o que querem, para Bruxelas as posições que estão a desenhar-se assemelham-se mais a uma Torre de Babel, com vários «Platinis» aos comandos.
«É preciso reforçar a União e conceder mais poder a entidades centrais europeias», ouve-se repetidamente.
Todavia, escapa ao nosso entendimento como será possível tal reforço, quando, por exemplo, vemos os mais altos responsáveis europeus a «disparar» em direcções contrárias, quando não opostas.
Como explicar as declarações de Angela Merkel, sobre a criação dos «eurobonds»?
Ver aqui:
Como explicar o «plano» de Durão Barroso, Herman Van Rompuy, Mario Draghi e Jean Claude Junker, e descobrir aqui alguma similitude com o que vai na cabeça da Chanceller Alemã?
Ver aqui:
Como explicar o que terá querido dizer António Borges desta vez?
Ver aqui:
Não será por acaso que as expectativas para a Cimeira são baixas, temendo-se que o euro não só caia num impasse, como venha suscitar ainda divergências profundas do ponto de vista político, sobre qual o melhor caminho para a «(des)construção europeia».
A incógnita sobre o euro é muito grande. Tão grande que neste momento fazem-se apostas.
Tal qual como se aposta sobre o país vencedor do Euro 2012. Com uma diferença: muitos biliões.
Tal qual como se aposta sobre o país vencedor do Euro 2012. Com uma diferença: muitos biliões.
Quem vence este «campeonato»? Não se sabe.
O que se sabe é que o dólar americano está a ganhar terreno.
Ver aqui: