Não é falta de tempo ou contratempo. Sucede, simplesmente, que não encontro a fórmula adequada para a costumada saudação de Boas Festas nesta Quadra.
Dantes dizia-se, “Feliz Natal e Próspero Ano Novo”. Fazia sentido. Estava em consonância com os tempos que vivíamos. O que estava para vir só podia ser melhor.
Depois, passou a usar-se, “Santo Natal e Bom Ano Novo”. Tivemos de acentuar o Presépio sobre a temporalidade, convocados por circunstâncias excepcionais, ademais conhecidas. Resultou. Foi como dizer, “regressemos ao verdadeiro espírito da Festa que isto tem sido torrar demais”.
E agora? Como lidar com a percepção geral de que “tudo isto” de pouco ou nada serviu?
Para mais, agora, que já sonhámos, já nos iludimos, já deixámos de sonhar, já nos desiludimos, já revisitámos a Realeza do Menino Jesus no Presépio, já voltámos à Mensagem fundadora de Belém, já nos demos por contentes, já acreditámos na alegria da partilha e já interiorizámos os limites das nossas possibilidades?
O problema não é o Natal.
Espiritualmente, Portugal é um País bem resolvido. Somos Cristãos, somos pela Família e somos pela Caridade. Basta ver que, apesar de tudo, por cá, aquela coisa anódina do Happy Holidays não pegou.
O problema é o Ano Novo.
Se é certo que estamos muito carenciados de ânimo e sinais de esperança, também é verdade que estamos escaldados de falsidades. Dourar a pílula com wishful thinkings ou brincar ao faz-de-conta é de tirar a paciência a qualquer um! Se “Feliz Ano Novo” chega a ser infame para uns, se “Próspero Ano Novo” chega a ser mentira para outros, e se “Bom Ano Novo” é uma nuvem negra para a generalidade, então, como apodar os votos para 2015?
Sinceramente.
O restabelecimento da confiança perdida passará por actos colectivos de grande significado, sobretudo em relação à classe dirigente. Importa, pois, garantir a Paz em “tempos de guerra”. Trata-se de um ministério. De um serviço ao interesse comum, que irá depender do juízo de cada qual, quando as posições se extremarem, ultrapassando corporações e forças de segurança.
Que 2015 aconteça em Paz.
Dantes dizia-se, “Feliz Natal e Próspero Ano Novo”. Fazia sentido. Estava em consonância com os tempos que vivíamos. O que estava para vir só podia ser melhor.
Depois, passou a usar-se, “Santo Natal e Bom Ano Novo”. Tivemos de acentuar o Presépio sobre a temporalidade, convocados por circunstâncias excepcionais, ademais conhecidas. Resultou. Foi como dizer, “regressemos ao verdadeiro espírito da Festa que isto tem sido torrar demais”.
E agora? Como lidar com a percepção geral de que “tudo isto” de pouco ou nada serviu?
Para mais, agora, que já sonhámos, já nos iludimos, já deixámos de sonhar, já nos desiludimos, já revisitámos a Realeza do Menino Jesus no Presépio, já voltámos à Mensagem fundadora de Belém, já nos demos por contentes, já acreditámos na alegria da partilha e já interiorizámos os limites das nossas possibilidades?
O problema não é o Natal.
Espiritualmente, Portugal é um País bem resolvido. Somos Cristãos, somos pela Família e somos pela Caridade. Basta ver que, apesar de tudo, por cá, aquela coisa anódina do Happy Holidays não pegou.
O problema é o Ano Novo.
Se é certo que estamos muito carenciados de ânimo e sinais de esperança, também é verdade que estamos escaldados de falsidades. Dourar a pílula com wishful thinkings ou brincar ao faz-de-conta é de tirar a paciência a qualquer um! Se “Feliz Ano Novo” chega a ser infame para uns, se “Próspero Ano Novo” chega a ser mentira para outros, e se “Bom Ano Novo” é uma nuvem negra para a generalidade, então, como apodar os votos para 2015?
Sinceramente.
O restabelecimento da confiança perdida passará por actos colectivos de grande significado, sobretudo em relação à classe dirigente. Importa, pois, garantir a Paz em “tempos de guerra”. Trata-se de um ministério. De um serviço ao interesse comum, que irá depender do juízo de cada qual, quando as posições se extremarem, ultrapassando corporações e forças de segurança.
Que 2015 aconteça em Paz.