Lançado em 2009 durante o TEDx São Paulo, o site Vote na web, desenvolvido pela Webcitizen, foi criado para resgatar o respeito e a credibilidade da atividade política brasileira.
Esta ferramenta permite que os eleitores acompanhem na prática o resultado do seu voto de uma forma fácil, simples e direta. http://www.votenaweb.com.br/
O site Vote na web aloja projetos de lei traduzidos de forma simples e objetiva, incentivando os cidadãos a participar do quotidiano do Congresso Nacional brasileiro. O utilizador pode acompanhar os projetos de lei que estão em votação, ver o perfil dos congressistas, interagir com o cenário político e participar em debates com outros internautas sobre os temas propostos, votando simbolicamente a favor ou contra. É ainda possível identificar como o candidato, em quem o eleitor votou, se está a posicionar em relação a cada um dos projetos apresentados.
Este canal de participação fomentou a chamada Webcracia, onde os cidadãos encontram ferramentas, aplicações e plataformas que fomentam e potenciam o exercício da democracia. O meio permite a aproximação dos utilizadores à vida política, desde a tradução e resumo dos projetos de lei, até à fácil navegação. "Descomplicar e desburocratizar informações, tornando-os transparentes" é um dos objetivos do Vote na web. (...)
"Os brasileiros estão a avançar com o processo democrático através da internet e o Vote na web é uma ferramenta que está a contribuir para este processo", afirma Fernando Barreto. "Não só os brasileiros, mas inúmeras nações já perceberam que a internet pode contribuir de maneira significativa para a construção da consciência política", acrescenta.
O site Vote na web, que já conquistou o apoio da ONU, tem-se destacado por fomentar a aproximação dos cidadãos brasileiros à política e por estimular o sentimento de cidadania global. Já mobilizou mais de 400 mil votos, conta com 18 mil membros cadastrados e mais de 12 mil comentários.
Vote na web vai ser apresentado no Cidadania 2.0, um evento que junta, em Lisboa, diversas iniciativas e movimentos nacionais e internacionais que irão trocar ideias sobre como as novas ferramentas digitais podem melhorar o discurso público.
Fonte: Sapo Notícias*, 12 de Outubro de 2011.
*Escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.