Somos muito dados a isto: "inventar figuras".
Com o respeito devido, que será que o ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros tem de especial?
Em síntese: na escalada final do anterior Governo percebeu que "não havia salvação", e deu uma entrevista ao Expresso onde diplomaticamente aproveitou para descolar de José Sócrates. E pronto... nasceu mais uma estrela no firmamento da República.
Quando espremidas, as respostas de Luís Amado, na entrevista que deu a António José Teixeira na SIC/N, resultaram mais rotundas que as rotundas. Sim, ficou a saber-se, mais uma vez, que o ex-Primeiro-Ministro não lhe deu ouvidos. De resto, um bom ensaio sobre a arte da vacuidade. Falar, falar, falar, e não dizer nada. Como quem diz: não desagradar a ninguém, para agradar a todos. Que bocejo.