terça-feira, 29 de maio de 2012

Justo reconhecimento


No Dia dos Açores - que, quiseram os fundadores da Autonomia,  «outorgada» na Constituição de 1976, fosse assinalado na Segunda-feira seguinte ao Domingo de Pentecostes, selando, assim, a «união mística» entre o culto ao Espírito Santo e a açorianidade, expresso na apreensão telúrica e simbólica com que Natália deu forma de letra ao Hino da Região - são agraciadas pessoas que se notabilizam por méritos pessoais ou institucionais, actos, feitos cívicos ou por serviços prestados ao povo açoriano. 

Este ano, foram atribuídas as seguintes Insígnias Autonómicas, a saber e por ordem:
De Reconhecimento, de Mérito, e de Dedicação.
  
Entre as mais insignes personalidades das ilhas portuguesas distinguidas, conta-se o jus feito a Renato Moura, lídimo florentino, valoroso açoriano e cidadão de reconhecidos méritos profissionais, políticos, cívicos e sociais, cuja entrega maior à causa pública e ao serviço da comunidade eleva o homenageado ao merecido patamar «senatorial».

O percurso de Renato Moura é conhecido, extenso e demasiado intenso para ser aqui revisitado. Apraz-nos aqui, acima de tudo, subscrever a justeza desta atribuição, assistindo-nos, estamos em crer, alguma legitimidade, apesar da amizade.

Registamos como de especial significado as palavras do nosso conterrâneo que, quando interpelado pela comunicação social, através de um verbo simples, soube ser grande sem desvirtuar ou conceder no melhor da sua essência, quando disse que "Uma insígnia não se pede nem se recusa, recebe-se...", ou que sempre procurou actuar "Em liberdade e com coragem...", prosseguindo com Deus, em "saúde".   

São esses os nossos votos: 
Que continue a ser livre e corajoso. E que não lhe falte saúde para tamanhos desideratos, os quais, diga-se, sendo bens individuais, a comunidade muito carece, para exemplo e fortalecimento colectivo. 
Bem-Haja!