segunda-feira, 7 de março de 2011

Nem uma fragata no Tejo


Há muito que digo. 
Repito. A questão do divórcio entre os portugueses e a "classe dirigente" (sim, porque não se trata apenas da classe política ou dos titulares dos órgãos de soberania...), só não resulta na queda da III República até ao dia em que, por um lado, o Povo souber a verdade inteira sobre a real situação do País, com as consequências que daqui resultarão para o nosso modo de vida durante os próximos anos. E, por outro, da tremenda falta de noção que a "classe dirigente", cega e surda, padece (deste as mais pequenas das comunidades até o topo da hierarquia das maiores empresas e do Estado...) quanto aos níveis gerais de indiferença, descrédito e repúdio a que está votada pelo comum dos cidadãos.

No dia em que o Povo se capacitar da força que tem, e no dia em que a "classe dirigente" se capacitar que  o País está disposto a vir mesmo à rua, não é preciso sequer uma bomba de carnaval. Um milhão pela Avenida abaixo, em Lisboa, e 500.000 nos Aliados, no Porto, (não se trata de José Sócrates ou deste Governo...), o Regime cai. Tal como tombou há quase 37 anos. E com uma diferença - desta vez, nem uma fragata estará no Tejo. 

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