Dito e feito. Num dia, o "cartel" da banca portuguesa reune e diz, acabou-se o financiamento ao Estado. Na tarde do dia seguinte, logo o Primeiro-Ministro vem à televisão comunicar ao País que estamos condenados a pedir ajuda externa, sob pena de Portugal entrar em ruptura financeira.
Entretanto, cá dentro, as eleições prometem animar a malta.
Sucedem-se apelos para que a campanha decorra pela positiva, com moderação, tino e sem nada de "espingardar"...
Ora aí está... uma excelente ocasião para convocarmos ao sereno debate a questão do financiamento partidário, que mina e corrompe a própria Democracia.
Era bom que os maiores "sponsors" dos partidos passassem, também aqui, a ser mais criteriosos.
Tal como deverá constituir elementar dever que os eleitores, contribuintes, (devedores aos bancos), sejam informados sobre quem financia quem, sobretudo agora, nestes tempos de especial rigor e austeridade.
Chovem queixas contra a classe política.
Medíocre, dizem uns, lacaios, sussurram outros.
Pois... mas quem é que tira, põe e dispõe, quando abre ou fecha a torneira do financiamento necessário a este ou àquele partido, ao candidato X ou Y?
Pois... mas quem é que tira, põe e dispõe, quando abre ou fecha a torneira do financiamento necessário a este ou àquele partido, ao candidato X ou Y?
E a troco de quê? Filantropia? Há, ou não, promiscuidade entre a banca e a classe política, e através desta, com o Estado?
Sejam quais forem as respostas, e porque nem tudo é lícito e nem tudo é lixo, sempre se diga que:
Portugal é dos patriotas, não é dos agiotas!
Portugal é dos patriotas, não é dos agiotas!