domingo, 10 de abril de 2011

Superlativo muito sintético

(carapau)

"O ex-presidente do PSD Luís Marques Mendes considera que Pedro Passos Coelho está «preparadíssimo» para liderar Portugal..."

(Fonte: Sol, 9 de Abril 2011 - bold nosso)

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Quem conhece minimamente o ex-líder do PSD sabe que Marques Mendes, ao proferir tal declaração, estava mesmo a ser sincero.

Tão sincero quanto excitadíssimo, com a eventual possibilidade de alguém lhe ter acenado com o lugar no Parlamento de 2ª figura do Estado, ou mesmo com uma pasta classificada como "de Estado", tal como tem vindo a ser ventilado ultimamente nalguns órgãos de comunicação social. 

PS: ocorre perguntar se os ex-líderes do PSD estarão disponíveis para subscrever este aval de Marques Mendes a Pedro Passos Coelho. Marcelo Rebelo de Sousa, por exemplo, não aceitou prefaciar o «Homem Invulgar»...    

(cherne)

«Gama defende que PS deve liderar negociações para ajuda externa e falou directamente dos problemas do país e deixou a dúvida no ar quando disse: "Todos somos substituíveis". Recado?»


(Fonte: ionline, 09 de Abril de 2011)
 
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Há muito que o político Jaime Gama ganhou o epíteto de «peixe de águas profundas». 
São muitas "coincidências", realmente. 
 
Há dias, despediu-se da Assembleia da República. Agora, no Congresso de Matosinhos, ficou a saber-se que não aceitou substituir Almeida Santos na presidência do PS, aproveitando o momento para ir à tribuna dizer que ninguém é insubstituível, ademais num discurso, todo ele, muito conciliador.
 
Provavelmente, na noite de 05 de Junho próximo, conseguiremos desvendar mais sobre o "mistério" que esta figura, reserva do PS e "senador" da República quis criar, deixando entreaberta a porta do seu destino, de modo escancarado, diga-se.