quinta-feira, 27 de junho de 2013

Testemunho

 
Não conheci o Zé Maria Cortes. Mas a triste notícia também me impressionou...

Conheci razoavelmente a natureza ímpar da coragem, do carácter e da honra, que presidem às autênticas «irmandades» onde se fundam os grupos de forcados, porventura o último reduto lusitano de lealdade ao próximo.

Conheço bem a comunhão e o espírito com que todos se elevam na dor da perda, como se todo o seu tributo de dignidade e fé superasse a fatalidade, alcandorando o eleito à glória, que desta vez não é deste Mundo.

Conheço bem a força gigante dessa marcha. Sei bem o significado dessa grande ajuda. Para a Família, que sangra. Os amigos, que choram. O Grupo, que se forra a luto. A comunidade, que se consterna.

Também suplico ao Senhor que conforte os corações destroçados dos mais próximos do Zé Maria, e a todos ampare, com a promessa da Vida Eterna, penhor da nossa Fé.

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