domingo, 16 de agosto de 2015

Pontal 2015

Desde sempre que me interesso por acompanhar a actualidade política, onde em tempos cheguei a participar. Também nunca deixei de ter posição sobre os temas mais da ordem do dia em cada momento.
 
Ontem, foi a Festa do Pontal. Olho para aquilo e também vejo as reacções da oposição. Acho-me com dificuldade para formular opinião, entre tanto lugar-comum e tão pouca substância. Trocado por miúdos, uns dizem que Portugal está melhor e que merecem voltar a governar. Os outros, dizem que não e que os portugueses devem substituir este Governo.
 
Uns e outros, em vez de apresentarem as suas visões, estão virados para trás, contentando-se com o elogio ou a reprovação àquela que foi, sobretudo, a legislatura da execução do programa da Troika.
 
Quanto ao mais, Passos Coelho parece chegar às eleições mais robusto do que se poderia pensar. António Costa, por seu turno, parece chegar às eleições menos fortalecido do que se poderia pensar.
 
Não admira, pois, que os portugueses encarem tudo isto com desconsolo e os indicadores apontem para um empate.
 
Na verdade, tanto da banda da coligação como da parte da oposição “está a sair poucochinho” face àquilo que se exige:
 
Um líder, uma ideia e uma equipa, que não tenham medo de dizer ao País como vamos viver nos próximos anos, e onde é que Portugal vai estar no fim do ciclo que agora se inicia. Desígnio, com ambição, realismo e coragem.
 
Será pedir muito ou será que tem que vir cá outra vez quem nos diga o que fazer?