sábado, 3 de julho de 2010

Amigos, amigos, negócios à parte








Fez bem o Governo, ao accionar a golden share na PT, inviabilizando a compra da Vivo pela Telefónica.

Fez mal Passos Coelho, em não apoiar a posição adoptada em nome dos interesses do Estado Português -para mais quando enche a boca com a imperiosa necessidade de separar os negócios da política - e quando, por "mera coincidência", o Senhor tudo tem preço revelou-se, entre outros, um autêntico Miguel de Vasconcelos.

Qual batalha jurídica, qual quê!?
Se os estatutos são legais, então, o voto de um accionista, ao abrigo de uma disposição estatutária legal, há-de ser ilegal!? 

Ilegal, devia ser, um candidato a Primeiro-Ministro pôr-se a cantar à janela, como a carochinha, a ver se Ricardo Salgado - agora divorciado de Sócrates - quer casar em segundas núpcias...

Ilegal, devia ser também, o Banco - baptizado com o nome da terceira pesssoa da Santíssima Trindade -utilizar a bandeira nacional portuguesa nas suas campanhas publicitárias...

Vem aí uma OPA à PT, bradam. Pois que venha!
O Brasil também pode comprar a Telefónica. Ou não?

Entretanto, o líder do PSD mais o patrão do BES podem juntar-se e ir andando até Elvas... os caramelos de Badajoz parece que estão mais em conta.

2 comentários:

Inez Dentinho disse...

Finalmente em sintonia. Vide Geração de 60.

Ricardo Alves Gomes disse...

Não seria "geralmente", o advérbio mais em sintonia? Verei.