quinta-feira, 29 de novembro de 2012

E depois?



Em duas palavras, a entrevista do Primeiro-Ministro à TVI foi isto:
 
- A reiteração de que o Governo acredita na receita da Troika tal como em si mesmo, como condição para que Portugal volte o mais depressa possível aos mercados. Que esse desiderato é o «alfa e o ómega» da acção política do Executivo.
 
- A «refundação», a «reforma do Estado», ou, melhor dito, a revisão das funções sociais do Estado, é tão urgente quanto necessária, pelo que o Governo vai cortar 4 mil milhões do lado da despesa, entre 2013 e 2014 (educação e prestações sociais à cabeça).
 
O PM conta com PS, seja com António José Seguro ou com Tino de Rãs, para fazer uma «espécie de debate alargado», que tanto pode acontecer até Fevereiro, como até Junho do próximo ano.
 
O que mais importa é mostrar serviço e enviar, já em Fevereiro, um «documento técnico», ficando a expedição da versão final lá mais para o Verão, no famoso formato excel.