terça-feira, 31 de maio de 2011

Ministros, os perfis


A campanha eleitoral tem sido fraca. Salvo um ou outro momento, duma pobreza franciscana. Assiste-se a um arrastar penoso, como se todos estivessem à espera do "apito final". O enfado dos portugueses está na medida do cansaço geral que aparentam os candidatos, alguns visivelmente exaustos.

O País aguarda que "isto" se resolva depressa e bem. Que os partidos se deixem de coisinhas e se entendam no essencial. Que o novo Governo entre em funções sem demoras, e que se trabalhe noite e dia, pois o "caderno de encargos" não é para menos. Cinzas gregas parecem estar condensadas nas nuvens que forram os céus de Portugal.

É tempo de viver ou morrer. 
É altura de acabar com "promoções castrenses" ou "gratificações a tribos".
É hora de chamar os melhores. 


Em princípio, Pedro Passos Coelho formará governo com Paulo Portas, e o PS, mesmo que na oposição, terá de reiterar e cumprir com clareza o compromisso que vem do «Pacto FMI/Partidos».

Sobre nomes para o novo executivo, vamos começar a assistir agora, de modo ostensivo, a recados, pressões e negociações de toda a ordem, até aqui reservada a círculos mais restritos.

"Queira Deus" que os líderes da coligação tenham juízo e apresentem uma equipa de primeira linha.

O Governo deve ser integrado por membros com perfis muito credíveis, que tenham desprendimento, força e capacidade de comunicar. Alguém que antes de tomar uma decisão não pense no partido A ou B, nem queira saber a quem é que vai desagradar. Tudo se resume a uma questão de confiança. Caso esta prova não seja vencida, estamos perdidos.

Pegando em figuras conhecidas da opinião pública, aqui fica um traço dos perfis que se exigem, por exemplo:

- José Gomes Ferreira

- Tiago Pitta e Cunha

- Isabel Jonet