Quase totalmente apurada a situação financeira do País, a opção que se punha ao Governo era escolher entre a espada e a parede. No limite, o Governo decide cortar a direito, enveredando pela via mais difícil. Passos Coelho fez bem em vir dizer a verdade aos portugueses.
No fundo, o Orçamento de Estado para 2012 tem dois grandes objectivos:
- Prevenir, para evitar que Portugal caia na tragédia grega e tenha de sair do euro;
- Tratar, reestruturando, para conquistar a confiança de credores e mercados, de modo a libertar o País do garrote externo.
Será que os portugueses aguentam?
A dúvida, não estará tanto em saber se os portugueses aguentam, que até haver melhor remédio não há outro remédio. A dúvida está mais em saber se o Governo aguenta. Depende.
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