quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Eis o niilismo esclarecido


O primeiro-ministro defendeu hoje que "cada  oportunidade perdida é uma pequena tragédia" de que o país nunca recupera,  e rejeitou que, em tempos de crise, a arte e a cultura devam ser subordinadas  a outras prioridades. 

Pedro Passos Coelho falava durante o discurso de inauguração do Centro de Arte Moderna Gerado Rueda, em Matosinhos. (...)

"Este não é o Portugal em que eu acredito. (...) O capital humano não é senão a capacidade de inventar um futuro novo, de multiplicar possibilidades e abrir horizontes. Cada oportunidade perdida é uma pequena tragédia de que nunca recuperaremos. Isto vale para as artes como para a economia", defendeu.

O primeiro-ministro rejeitou ainda a ideia de que "em tempos de emergência" como o atual as artes e a cultura "devem ser subordinadas a outras prioridades", defendendo que é "precisamente" em períodos como este que se deve "misturar ainda mais as nossas vidas com as artes e com a cultura".

Destacando que o Centro de Arte Moderna Gerado Rueda resulta de uma parceria entre a Câmara de Matosinhos e a Fundação Gerardo Rueda, o governante salientou que é objetivo que "a rede de ligações entre Portugal e Espanha seja tão densa quanto possível", considerando que "a riqueza cultural dos dois países não pode ser desperdiçada".

A cerimónia contou igualmente com a presença do antigo chefe do governo espanhol Jose Maria Aznar, do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, do presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto e do ex-líder social democrata Fernando Nogueira.

(Fonte: Lusa/SICNotícias online, 15.12.2011)