segunda-feira, 12 de março de 2012

Portugal está a saque


Interrogamo-nos:

De que vale sermos cidadãos atentos e informados?
De que vale estarmos cientes dos nossos deveres cívicos?
De que vale procurarmos intervir e fazermos ouvir a nossa voz?
De que vale acreditarmos nas Instituições que regem o nosso destino colectivo?
De que vale acalentarmos esperança na força da sociedade civil?
De que vale metermo-nos onde não somos chamados?
De que vale tomarmos por boas as leis que nos regulam?
De que vale pagarmos impostos?
De que vale votarmos?
De que vale contarmos para a «estatística» de um Estado que só é de Direito Democrático na forma?

Afinal, de que vale escrevermos isto?

Vale muito, vale a nossa dignidade, vale tudo. Vale a liberdade.

Para quem nasceu na década de 70, com o 25 de Abril, resta-nos o que resta de Liberdade.
No mais, reconhecendo os progressos que estão à vista, o País foi arrastado para um tremendo fiasco.

Portugal hoje, mais que «amordaçado» e mais ainda que «à rasca», está «a saque».

Sobram três hipóteses:

Deixar «a banda passar», e cada um fazer o que pode para «salvar a pele».
Desistir, «meter a viola no saco, e emigrar para longe.
Parar de ser tomados por «patetas alegres»:
Denunciar a corrupção política que campeia, dispostos a tombar numa arena desigual, tipo circo romano.
Quem nada tem a perder, tudo tem a ganhar.