De caso em caso, notícia em notícia, investigação em investigação, libelo em libelo, Comissão em Comissão, é feita a actualidade nacional. Ora é «Operação Furacão», ora «Freeport». Ora é «Face Oculta», ora «Submarinos». Ora é «Etica», ora «Inquérito». Na volta, esgotado o repertório, ou vira o disco e toca o mesmo, ou é torna a girar outro, anterior e gasto.
Depois, ele é certidões de escutas que o Procurador-Geral não faculta aos deputados da nação, ele é actas desaparecidas, ele é rectificações de "erros" que configuram ilegalidades, ele é reviravoltas nos depoimentos... ele é a montanha a parir um rato todos os dias. "Não dá em nada", diz o povo. Qualquer dia, de tanto esgravatar, deixa de ter interesse o alegado apetite do Governo para controlar a comunicação social e, ao invés, passa a ser de interesse público, bem mais pertinente, a resposta à seguinte pergunta:
Há órgãos de comunicação social que exercem pressões tais que asfixiam Governos, chegando ao ponto de os aniquilar, pondo em causa o regular funcionamento da democracia?
Respondam, Senhores!
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1 comentário:
Claro que sim!
Não é perciso ser muito perspicaz
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