terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Assim é que é falar!

1. Sobre Vítor Constâncio, diz o “ionline” que …era ontem um homem feliz e triste. Feliz porque foi escolhido pelos ministros das Finanças da zona euro para vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE). Triste porque, como confessou ao i, sente "alguma amargura por ter sido motivado a deixar o país".
Como é possível uma declaração destas? Como é que um dos mais altos responsáveis do País, e agora da Europa, não tenha noção que este choramingar não só ofende como enoja os portugueses? É melhor pensarmos que foram palavras “infelizes” ou “descontextualizadas”… boa viagem, Dr. Constâncio! E não se apoquente, caso meta a mão na consciência. Quando voltar à nossa terra será recebido de braços abertos. Por cá, só não há remédio para quem tem fome!

2. Pedro Passos Coelho, em entrevista à SIC, veio mostrar como é que é. Pois se é homem para fazer “baixar a bola” a Alberto João Jardim, também há-de ser capaz de governar Portugal. Brilhante. Mais à frente, o jornalista Bernardo Ferrão pergunta-lhe se estaria preparado para ser PM, na sequência de uma eventual Moção de Censura. A resposta está gravada… alguém viu?

3. Domingo, na RTP1, o Professor Marcelo Rebelo de Sousa explicou tudo. Ponto por ponto. Se a ciência não for uma batata e se o telespectador, ávido de apontamentos, for um aluno mediano, só tem que escrever isto, que passa no exame – “Os superiores interesses nacionais determinam que Cavaco Silva seja reeleito. Para acautelar tais interesses, o PR não pode provocar uma crise. Donde, é preferível manter a estabilidade e garantir o (formal) regular funcionamento das Instituições. Há ainda uma segunda virtude nesta opção, também ela de interesse nacional; com o Governo bem apodrecido e o PS desfeito por uma derrota presidencial, o PSD pode, então, aí sim, arrancar uma bela maioria absoluta.” Constança Cunha e Sá, que deve ser uma “aluna fraquinha”, sustenta hoje, no “Correio da Manhã”, o seu «Sem condições». É “chumbo” pela certa, está visto. Só não vê quem não quer, pois claro!

Assim é que é falar!