sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Entendam-se, Senhores!

"O Empreendedor da aldeia", Presidente do CDS/PP - que já foi militante da JSD e do PSD - bem tem insistido na imperiosa necessidade do Governo combater as fraudes e apertar os critérios para atribuição do rendimento mínimo, esbanjamentos que causam milhões de prejuízo aos cofres públicos, subvenções que, muitas vezes, em vez de incluir, agravam a exclusão social de quem mais precisa, tornando-a uma espécie de doença social crónica avalizada pelo Estado. Idênticas preocupações aplicam-se à atribuição dos subsídios de desemprego e outros apoios sociais.

"O Lavrador da cidade", candidato a Presidente do PSD - que já foi militante do CDS/PP - vem eleger o combate ao endividamento das famílias portuguesas como principal bandeira do seu manifesto, por forma a reabilitar a classe média e "libertar o futuro", pondo acento tónico na educação como forma de combate ao desemprego, através do reforço da exigência e do rigor na aplicação dos programas, na autoridade do professor, e na aposta no ensino técnico-profissional, herdeiro da ideia que todos têm uma arte e cada um deve aprender o seu ofício.

Alberto João Jardim, "O Social-Democrata de Portugal", Presidente do Governo Regional da Madeira e do PPD/PSD-M - que nunca foi militante do CDS/PP mas sempre foi pela Aliança Democrática - está a dar uma lição de como bem reconstruir um território e uma comunidade devastada, conseguindo mobilizar todos os agentes públicos e privados, individuais e colectivos, para a gigantesca tarefa de reerguer a Madeira, onde temos visto o enorme serviço à causa pública que o trabalho, o voluntariado e o sentido de comunidade emprestam, de facto, desde que adequadamente comandados por um Líder forte.

O País não precisa do CDS/PP. Nem do PSD. Nem de líderes isolados...
Portugal precisa de uma sólida e ampla alternativa, edificada nas raízes profundas de um «tronco comum», que existe. Para que se acabe de vez com "o impasse" e "o tanto faz".
Façam favor de se entender, Senhores!

PS: Quando é que alguém tem a coragem de propor ser de Lei que a atribuição dos subsídios sociais do Estado deva depender, sob condição resolutiva, da prestação de serviços à comunidade por parte dos beneficiários?
Fracturante? Melhor ainda…